O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu na quarta-feira aos líderes no Congresso norte-americano dos dois partidos que fossem à Casa Branca para uma urgente rodada de negociações sobre o Orçamento a fim de evitar uma paralisação do governo.
Conforme se aproxima a data limite para algum acordo, à meia-noite de sexta-feira, Obama convidou o porta-voz da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, e o líder democrata no Senado, Harry Reid, para um encontro às 21h45 (horário de Brasília) na quarta-feira para outra rodada de conversas.
Republicanos e democratas disseram que os negociadores estão fazendo progresso com relação a um compromisso que permitiria que as atividades do governo prosseguissem além da data limite de sexta-feira e manteria 800 mil trabalhadores em seus postos.
"Acho que fizemos algum progresso", afirmou Boehner a jornalistas.
Os dois partidos continuam em desacordo quanto aos 10 bilhões de dólares em corte de gastos, afirmou um assessor democrata.
O tamanho final dos cortes para o restante do ano fiscal provavelmente vai acabar perto de 33 bilhões de dólares propostos pelos democratas, em vez da meta de 40 bilhões de dólares desejada pelos republicanos, disse o assessor.
Uma paralisação do governo norte-americano, a primeira em 15 anos, atrapalharia uma economia que ainda se recupera da pior recessão desde a década de 1930.
Obama instou ambas as partes a se comprometer e disse que não alcançar um acordo prejudicaria a economia num momento em que ela ganha força.
"As empresas não gostam de incertezas, e se começarem a ver que de repente podemos ter uma paralisação do nosso governo, isso poderia esfriar o viés positivo, exatamente no momento em que precisamos construí-lo", disse Obama em evento da prefeitura da Pensilvânia.
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